Paz/Peace

Bom dia!

spathy

Hoje, neste dia considerado santo por tantos, eu ia escrever, de novo, sobre a destruição de Tapuio, terra que é para mim sagrada, e de como os que sobem ao Cruzeiro, subindo em seus jipes e suas motos gritando igual demônios, passam por terras destruídas, desmatadas, queimadas, envenenadas para chegar no Cruzeiro para rezar, sem perceber a ironia do seu ato.

Eu ia escrever do simbolismo religioso que serve não para unir a humanidade, senão para dividir a humanidade em campos de nós e eles, se tornando símbolos de guerra e agressão. (Em minha opinião, um símbolo que representa a união da humanidade seria uma folha de grama, família de plantas que alimenta toda a humanidade em forma de trigo, milho, arroz, e açúcar e que nos dá em forma de bambu material para construir nossos abrigos.)

Vocês não querem ler tudo aquilo, e só serve para me deixar nervoso.

Comecei a escrever, mas parei, saí, vi uma planta que está em flor, uma planta que aqui se chama lírio da paz. A flor abriu hoje pela manhã e está coberta por essas abelhas mamangabas (aqui dizem mangangá, que nome bonito!). O cheiro me lembra da primavera da minha infância, um cheiro de esperança e infinitas possibilidades.

Acho melhor para hoje.

Salve Tapuio!

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