Francês é importante hoje em dia num mundo globalizado e cada vez mais anglófono? John McWhorter, linguista americano e acadêmico par excellence, dá um não categórico! Os comentários em resposta à sua declaração, a maioria de acadêmicos ou franceses (ou acadêmicos franceses) ardiam de indignação. Francês é a língua de cultura! Francês é a língua da diplomacia! Francês é a língua de bons vinhos!
Vamos enfrentar a realidade. A França já perdeu um pouco do seu brilho (pouco não). A importância da sua língua sofreu muito com a crescente importância de inglês, língua que conseguiu substituir o francês como língua de diplomacia, de comércio, educação, saúde, em quase tudo.
Quase.
Francês continua sendo uma língua importante nas áreas de comunicação, de arte, de expressão cultural. Um conhecimento de francês é obrigatório para quem quer estudar filosofia ou história. Lévi-Strauss e Foucault escreviam em francês.
Santos Dumont não fez seu nome em Nova York. Ele foi para Paris. Sebastião Salgado, o mestre de fotografia brasileira, não mora no Rio nem em São Paulo. Mora em Paris.
Dizer que estudou na Sorbonne ainda hoje inspira admiração (e inveja).
E tem mais.
Francês é a língua de milhões e milhões de pessoas na África, novo foco de desenvolvimento. Bom, o francês deles não é o mesmo que se encontra nas ruas de Paris, mas quem fala francês acadêmico pode se comunicar perfeitamente bem seja em Paris ou em Abidjan. Em grande parte da África, continente vasto de culturas e povos e etnias diferentes, a única coisa que todos têm em comum é francês.
Bom, ficou convencido que estudar francês vale a pena. Mas onde estudar? Tem professor por aqui?
Uê. Estuda comigo!
Je peux très bien vous enseigner cette langue si importante.
Leitura ou conversação. Monta uma turma para receber um desconto. Horários abertos.
Merci bien!

Leia o artigo de John McWhorter aqui (en).